terça-feira, 11 de maio de 2010

Marlene Dietrich! A Diva dos Marlenes...






Marie Magdalene Dietrich teria completado 100 anos em 27 de dezembro de 2001.

Em 1922 ela adotou o nome Marlene Dietrich e passou a dividir seu tempo entre o teatro, o
cinema e o cabaré; dois anos depois nascia sua filha Maria, fruto de seu casamento com o
assistente de direção Rudolf Sieber. A vida da maior estrela do cinema que a Alemanha já
teve foi marcada pelo perfeccionismo, pela ousadia e por amores de ambos os sexos.
Enigmática e fria, prussiana disciplinada, ícone de antigos movimentos feministas,
antifacista engajada, suposta traidora da pátria, avó erótica do cinema – foram várias as
facetas oferecidas pela diva alemã a sua legião de admiradores.
Lisboa-Rehberg (2001) defendeu, em seu trabalho de mestrado, as múltiplas faces
de Dietrich, sem destruí-la enquanto mito. O mito alemão do cinema do século vinte é parte
integrante da história alemã, como personagens e vozes políticas. Dietrich representa cada
alemão que lutou contra a barbárie política nazista. Passada a guerra, teve que amargar a
posição política assumida: foi por muito tempo xingada na Alemanha de “traidora da pátria
Dentre as muitas acepções do termo mito, há uma que remete à pessoa ou fato
representado ou concebido pela imaginação popular de forma exagerada (cf. Ferreira, 1986).




Marlene Dietrich: do mega ao contido


Marlene Dietrich foi considerada um mito do século passado, dando origem a
inúmeras biografias e homeangens. Recentemente, a título de exemplo, foi organizada, por
Bruno Fischli – diretor do Instituto Goethe, em Sao Paulo -, uma retrospectiva de seus filmes.
O mito de Marlene Dietrich nasceu pelas mãos do diretor austríaco Josef von Sternberg, que
em 1929 chamou a atriz para o papel da cantora de cabaré em O Anjo Azul. No dia seguinte à
estreia do filme, a atriz foi ao encontro de Von Sternberg em Hollywood, e trabalhou com ele
em outros seis filmes, contratada pela Paramount. Já os dois primeiros, o clássico Marrocos
Marocco, 1930) e Dishonored (1931), definiram o “Dietrich-Touch”: a femme fatale
solitária, cujo passado não lhe dava paz. As mulheres às quais Marlene dava vida na tela
eram inteligentes e independentes, assim como ela o era na vida real.
Em 1936, a atriz recusou os insistentes convites de Joseph Goebbels, ministro da
Educação e Propaganda do 3º. Reich, para retornar à Alemanha, onde cada filme lhe
renderia uma fortuna. Ela era a estrela de Hollywood que Hitler queria conquistar para fins
de propaganda. Mas Marlene continuou nos Estados Unidos e, em 1939, tornou-se cidadã
americana. Deu toda a ajuda possível aos imigrantes em Hollywood e, nos anos 1943/44,interrompeu suas atividades no cinema para dedicar-se ao entretenimento de tropas

americanas nos fronts na África e na Europa e a trabalhos em hospitais. Nessa época, ela
incluiu em seu repertório a famosa canção “Lilie Marleen”, que a acompanharia até o final
de sua vida. Por seu enganjamento durante a Guerra, a atriz recebeu condecoraçoes dos EUA,
França e Israel. Mas na Alemanha muitos não a perdoaram por retornar ao país, e costumava
repetir: “Sou berlinense, gracas a Deus!”



Marlene Dietrich atuou em 55 filmes, trabalhando com diretores como Ernst Lubitsch, Billy Wilder, Alfred Hitchcock, Orson Welles e Fritz Lang; seu último grande

papel no cinema foi em Julgamento em Nuremberg (Judgement at Nuremberg, 1961),
dirigido por Stanley Kramer. Em 1953, ela iniciou sua igualmente bem-sucedida carreira de
cantora, ou melhor, de diseuse, com um show em Las Vegas. Sua voz rouca e sensual
deleitou platéias ao apresentar-se na ousadia misteriosa de sua aparência, fosse em seu
esvoaçado chiffon branco ou em seu manto de cisne branco; em todos os continentes, fosse
em Nova York, Londres, Paris, Moscou, Tóquio, Jerusalém ou no Rio de Janeiro – onde se apresentou em 1959 e gravou o LP “Dietrich em Rio” - , até 1975, quando quebrou o femur
ao cair do palco em Sidney, na Austrália. No ano seguinte, passou a viver reclusa em seu apartamento em Paris. Em 1978, aceitou um último papel no cinema, no filme Apenas um
Gigolo (Just a Gigolo), de David Hemmings. Em 1984, publicou, na França, seu livro de
memórias, Marl`ene D. par Marl`ene Dietrich. A atriz morreu em 6 de maio de 1992, em
Paris. Conforme seu desejo, foi sepultada em Berlim.

Resolvi fazer este post sobre esta mulher que se tornou um mito , por que gosto muito de uma banda chamada Diedrich e os Marlenes, banda de punk rock curitibana, e resolvi pesquisar quem era essa tal de Marlene que inspirou os caras no nome da banda , o nome do vocalista Oneide Diedrich , quase Dietrich , e assim pela magnitude da mulher escolheram o nome da banda , uma cantora ,atriz e mulher de cabaré com muitas pitadas a la pin up sensual polêmica e linda!
Beijinhos Cherriés

Um comentário:

Alesha disse...

Que legal!
Eu a conhecia de nome e de ver fotografias, mas, nunca soube nada sobre sua vida. Valeu!

Beijos



Cherries and Peppers: